Parada Gay na Favela da Rocinha, em São Conrado, Zona Sul do Rio de Janeiro, reuniu cerca de 18 mil (O Globo) na principal via da comunidade, a estrada da Gávea, na tarde de domingo (24).
A Bandeira do Arco-Iris, marca da Parada Gay (Reprodução/O Globo). |
Ali se reuniram pessoas de diversos pontos do Estado e foi organizada por duas associações de moradores para "combater a discriminação", segundo reportagem da Agencia Estado. "A festa foi um pedido da comunidade. Aqui moram muitos gays e eles mereciam um evento como este" disse Telmo Oliveira, diretor da Associações e Moradores do Bairro Barcelos. Na reportagem um jovem de 15 anos, comentou o evento: "Acho maravilhoso que o em tenha feito isto pela gente", referindo-se a Antonio Francisco Bonfim Lopes, chefe do tráfico da Rocinha.
"A resposta da comunidade foi nota mil. Nós fizemos a Parada para mostrar que a Rocinha é livre de preconceitos" disse o presidente da UPMMR, Leonardo Rodrigues Lima, ao jornal O Globo.
Independentemente de quem organizou e/ou promoveu o evento, o 'programa do domingo' serviu de exemplo àqueles que fazem de suas intolerâncias um ato de discriminação, na semana decisiva da democracia brasileira este evento mostra às pessoas que o morro não é feito apenas de balas perdidas, drogas e violência.
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