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CRÍTICA: "Bruna Surfistinha"

Bruna Surfistinha exagera em tudo, no glamour, nos clichês, na péssima direção e na falta de realidade, exceto nas cenas de sexo que o diretor abusa em todos os sentidos. Deborah Secco como sempre, nestes tipos de papeis, arrasa. Por mais que sua realidade possa ser diferente, ela sabe fazer bonito quando precisa 'sensualizar'.
Mas o melhor mesmo é a atuação de Drica Moraes, como não poderia ser diferente. A cafetina, tem as melhores falas, que são bem aproveitadas pela ótima atriz que Drica é. Em casa, Raquel já enfrentava o preconceito do irmão adotivo, que por sinal, é o único que transparece a realidade. Ele vai atrás da 'irmã' na espelunca a ameaça, está é a única cena de violência.
Impossível Bruna não ter passado por nenhuma situação de violência, como ela mesma diz no filme ela costumava receber 80 homens por semana, mais do que muitas mulheres em sua vida toda, mas a violência não é a abordada. Assim como o uso da camisinha não é abordado, por mais que a 'protagonista' não usasse na vida real, no filme isso deveria ser melhor avaliado, ou a classificação deveria ser revista.
Humor, pornografia e muita droga, são três coisas que não faltam no filme, mas tudo poderia ser melhor aproveitado. O diretor peca na sua estreia, seu foco são os adolescentes - o que é nitidamente visualizado nas salas de exibição - e ele não passa nenhuma mensagem a este público carente de educação e informação.
Bruna Surfistinha é uma filmografia da pior qualidade, culturalmente falando, mas como tudo no Brasil é para vender/consumir, vale a pena rir um pouco de tamanhas bobagens em cena.

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