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Lady Gaga fez no Morumbi uma 'noite do terror'

O show que a cantora pop Lady Gaga fez no Morumbi foi repleto de 'adorações' e 'aberrações', seus súditos estavam em peso em uma tarde/noite que mais parecida as Noites do Terror do Play Center com tantos jovens alegoricamente vestidos.
Cheguei no Morumbi no momento exato que se abriram os portões, os gritos dos rapazes que 'organizavam' as filas eram ouvidas de forma lamentável, talvez o tom grosseiro é uma tática pata lidar com o grande público, ao entrarmos era possível ver grandes buracos na plateia e muitos setores estavam completamente vazios, situação que não mudou muito até o começo do show.
Quando um pedaço do palco caiu devido ao vento forte a plateia gritou, aqueles que estavam sentados nos setores Pista Premium e Pista logo levantaram e foram motivos de gozação 'senta, senta, senta..' gritavam os animados 'monstrinhos' que não entendiam nada com a apresentação de Lady Starlight e da estranha The Darkness e o saldão da Time For Fun deu certo, o público apareceu e 50 mil pessoas dançaram ao som de hits e de muito chavão.
E logo chega Lady Gaga com seus sucessos, faz adorações pelo Brasil e agradece a presença de todos. Abre o show com 'Highway Unicorn' estrategicamente na abertura do espetáculo mostra o circo que está sendo montado. Frases do tipo 'I love Brasil' eram ditas diversas vezes e quando canta Born This Way leva o público ao delírio que faz do estádio do Morumbi uma mega pista de dança.
A 'bandeira' pró-gay não só necessária como uma obrigação da cantora, por mais que não tentemos não compara-la com Madonna, ela faz tudo 'tão copiado' da rainha do popque ela se torna ridícula e repetitiva. Não faltaram discursos pra lá de cansativos, assim como não faltaram os sucessos e eu que pensava não conhecer muito da cantora até que consegui cantar umas cinco músicas, Alejandro, Telephone, Poker Face e Bad Romance, esta última muito mal aproveitada pela cantora, no momento em que ela poderia aproveitar o coro e mostrar que pode fazer arrepiar, ela só dá uma pincelada, é amadorismo puro.
Com Hair, quando ela convida fãs ao palco, que choram de forma tão ridícula como a música, ela solta o gogó e este é 'o momento Mariah Carey', completamente desprezível. As trocas de roupas são tão desnecessárias que em determinado momento ela simplesmente some do palco, deixando um silêncio apavorante no estádio e solto minha primeiro crítica e logo meus colegas ficam bravos comigo.
Mas Gaga fez bonito e era tudo tão fora dos padrões de diva que tudo estava tranquilo demais, nenhum tumulto, nem mesmo para ir ao banheiro ou para ir embora, conseguimos voltar para o centro de São Paulo tranquilamente, nada demais para aquela que sonha e quer ser a rainha pop, ela chegou cantou, dançou e só.
Coitados daqueles que parecem mais de R$100 para ver aquele circo interpretado por uma cantora que precisa comer muito feijão com arroz.

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