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Homofobia impede "Azul é a cor mais quente" de ser comercializado em blu-ray


O filme Azul É a Cor Mais Quente do franco-tunisiano Abdellatif Kchiche está encontrando dificuldade para lançar o filme no Brasil pois as empresas produtoras de conteúdo em blue-ray estão se negando a fazer o trabalho por conter cena de 'sexo explícito'.
O filme foi lançado nos cinemas brasileiros em dezembro com a classificação indicativa de 18 anos e continua em cartaz ainda no Rio de Janeiro na Cine Star Special Laura Alvim, em Ipanema. "Fico preocupado, não como fornecedor, mas como consumidor. Não é um filme pornô. Na França, ele recebeu classificação indicativa de 12 anos. Isso é um tipo de censura. Qual é o critério para definir o que é pornografia e o que deve ser produzido?" questiona o presidente de Imovision.
Segundo reportagem do jornal O Globo as empresas Sonopress e Sony DADC se recusaram a reproduzir o filme em Blu-ray alegando que não trabalha com cenas de "sexo explícito", o filme foi premiado com a Palma de Ouro no Festival de Cannes de 2013.
“As empresas brasileiras produtoras de blu-ray se negam a produzir o filme. Ainda estamos trabalhando para reverter essa situação, mas não conseguimos acreditar que tratariam dessa forma a história de amor mais linda de 2013” disse em nota na página no Facebook a Imovision, segundo reportagem d'O Globo.
"A Imovision então contatou a SOny DADC, que também se recusou a produzir o Blu-Ray do filme por considerar o conteúdo inadequado devido às cenas de sexo. O filme só poderá ser lançado em DVD (...) A Imovision lamenta o fato e busca alternativas para a replicação do filme no âmbito nacional."
O filme baseado em uma novela em quadrinhos de Julie Maroh conta a história de duas lésbicas, a própria autora 'descreveu' o filme como "Pornô", segundo reportagem do Estadão.