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50 anos do Golpe de 1964: O Brasil histórico de um O Regime Militar com falsos suicídios


A crise econômica e a instabilidade política se propagaram pelo Brasil nos anos de 1960, em 1964 quando o então presidente João Goulart  propôs reformas constitucionais, O Golpe de 1964 teve como estopim o discurso em 13 de março determinando a reforma agrária, tendo como reação imediata a Marcha da Família com Deus pela Liberdade, que reuniu 500 mil pessoas em São Paulo.
O Golpe Militar estabeleceu no Brasil um regime nacionalista e autoritário, acarretando grandes modificações políticas no país, alinhado ao Governo estadunidense, durando 21 anos.

A Ditadura formou então uma dinâmica repressiva  culminando muitas vezes em assassinatos, sequestros e desaparecimentos, além de torturas durante interrogatório. Castello Branco foi então o primeiro militar no Governo dando início ao Regime, sua intenção era transferir o governo aos civis, mas o exército impôs a candidatura de Artur Costa e Silva, que ficou na presidência entre 1967-1969.
Neste período surge Carlos Marighella (1911-1969) que foi considerado o ‘inimigo número um’ do Regime.  Fundou em 1968 a “Ação Libertadora Nacional” junto com outros ‘companheiros’, que foi a organização mais bem estruturada da guerrilha urbana. A ALN tinha como objetivo o aniquilamento da ditadura militar, defendendo a luta armada e a guerrilha como instrumento, foi então taxado de terrorista, no mesmo ano em 13 de dezembro convocou o Conselho de Segurança Nacional o AI-5.
Marighella foi um dos falsos suicidas, ao lado de Manoel Fiel Filho que foi encontrado enforcado durante o Governo ditatorial de Ernesto Geisel (1974 -1979).
Fiel Filho era um metalúrgico da Metal Arte, e foi preso por funcionários da prefeitura, que na verdade eram agentes do DOI-CODI/SP no dia 16 de janeiro de 1976 sob a acusação de pertencer ao Partido Comunista Brasileiro, em nota oficial divulgada no dia seguinte os órgãos de segurança afirmaram que ele teria metido suicídio com seus próprias meias.
Em texto publicado pelo site da Comissão da Verdade informa que ‘método de enforcamento usado, não caracteriza maneira geral de suicídio. ’
Trabalho de faculdade, FAPCOM.