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TV 60 ANOS: Telenovela a maior paixão do Brasil

Reprodução da abertura de A próxima Vítima (1995).

Há exatos 60 anos, a televisão brasileira entrava no ar. Dia 18 de setembro de 1950, às 17h30. Após duas exibição em caráter experimental, o empresário Assis Chateaubriand colocava no ar definitivamente o meio de comunicação mais poderoso do país.
E não tem como falar de televisão e não falar da telenovela brasileira, a responsável por entreter e muitas vezes informar o telespectador com suas tramas que variavam entre o drama, humor, mistério e política. E a novela de maior audiência da história é sem dúvida, Roque Santeiro (de Dias Gomes, escrita com Aguinaldo Silva) exibida em 1985. Roque Santeiro teve sua primeira versão censurada em 1975 com Betty Faria, Francisco Cuoco e Lima Duarte, censurada no dia da estreia e dez anos depois foi finalnmente liberada para a exibição, Betty Faria e Francisco Cuoco não aceitaram os papéis, quando Regina Duarte e José Wilker, assumiram o papel de Viúva Porcina e Roque, respectivamente. Lima Duarte como Sinhozinho Malta continuou com o papel e este trio foi responsável por este grande sucesso, um tremendo sucesso que foi lançado em DVD.
Mas não foi só Roque Santeiro que marcou época, outras tramas de outros autores fizeram grande sucesso. Vale Tudo (Gilberto Braga, Leonor Basséres e Aguinaldo Silva) pararam o país com as falcatruas de uma trama repleta de 'irregularidades sociais', um tremendo sucesso, impulsionado também com um mistério "Quem Matou Odeth Roithman", foram inúmeros os papéis marcantes nesta novela. Tieta (Aguinaldo Silva, Ricardo Linhares e Ana Maria Morezthson) também marcou época, o humor foi ponto principal da trama inspirada na obra de Jorge Amado, entrou às pressas no ar com produção semi-acabada e foi também um grande sucesso.
Final do séculos, e meio da década de 90, A Próxima Vítima (Silvio de Abreu) entrava no ar, uma trama 'inteligente' e repleta de mistério que já no nome instigava o telespectador a entrar em um jogo de mistérios, suspense e muita polêmica. O casal homossexual Sandrinho e Jefferson (André Gonçalves e Lu Mendes) foi bem aceito e depois disso, praticamente todas as novelas passaram a ter um personagem gay no script.
Tramas realistas como Laços de Família e Mulheres Apaixonadas, de Manoel Carlos. Surrealistas e extremamente polêmica, misturando raças e crenças com Explode Coração (1996), O Clone (2000) e Caminho das Índias (2009) de Glória Perez. O protesto, a família da classe média carioca e uma crítica às falcatruas no Brasil com Celebridade (2003) de Gilberto Braga. A inovação com uma trama dúbia entre mocinha e vilã de A Favorita e muitas outras de sucesso estrondoso, mas de muito fracasso. Sem esquecer das tramas rurais e inesquecíveis como e Renascer (1993) e O Rei do Gado (1996), quando a reforma agrária foi discutida em horário nobre, um político honesto sendo assassinado e políticos da vida real participaram de seu velório.
Tempos Modernos (2010) foi o último grande fracasso com promessa de renovação, a trama de Bosco Brasil não agradou do primeiro ao último capítulo.
Hoje, três sucessos absolutos: Escrito Nas Estrelas (Elisabeth Jhin), Ti Ti Ti (Maria Adelaide Amaral) e Passione (Silvio de Abreu), cada uma dentro de uma temática diferente, o espiritismo, o humor e o suspense dentro da casa do brasileiro, vendendo produtor e marcas para um consumismo exagerado.
Abaixo, um trecho do último capítulo de Roque Santeiro, em um final, inesquecível.

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