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Cracolândia é tratada como produto, que não vende é claro

"Onde irão colocar essa cracolância até 2013?" foi com essa pergunta que debatemos ontem, eu e uma amiga, na mesa de um bar. Das triviais risadas a papos cabeça regados a boas rodadas de cerveja bem gelada para tirar o stress do corpo. Eis, que hoje me deparo com duas notas na coluna da Mônica Bergamo sobre o assunto.

"PERTO DO NINHO
O governo do Estado e a Prefeitura de SP discutem a ideia de enviar frequentadores da cracolândia de volta a suas cidades de origem. Localizados pelo censo de moradores de rua que será finalizado neste ano, eles seriam encaminhados às prefeituras dos municípios em que nasceram para receber assistência.
NINHO 2
"Há um princípio de que cada comunidade tem que ser responsável por seu produto social. São Paulo é uma cidade acolhedora neste sentido, recebe a todos. Mas, para eles, o melhor é ficar perto de suas origens e de seus familiares", diz a vice-prefeita Alda Marco Antonio. Ela e Alckmin conversaram recentemente sobre a ideia. "

As duas notas reproduzidas na íntegra acima demonstra o despreparo - intencional - da política paulista quanto ao caso, é a maior demonstração do dane-se que a política brasileira trata o caso, levar 'de volta para suas terras', como noticia, espero eu que em uma forma de denúncia o caso. Alckmin, Kassab e Alda Marco Antyonio estão tratando o caso como 'produto' é como empurrar a sujeira para debaixo do tapete, uma falta de humanidade misturada com canalhice que nós brasileiros estamos acostumados - mas não acomodados - com a política brasileira, que são os verdadeiros culpados e vermes deste país.
Absurdo!!!

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