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MÚSICA: "Bethânia não conseguiu ser Bethânia" disse Folha sobre show do Circuito Cultural

Dois jornais de grande credibilidade ressaltam a falta de tempo para ensaios da série de shows do espetáculo Circuito Cultural organizado - metaforicamente falando - pelo Banco do Brasil. Se não bastasse a falta de um plano B e um show pensando e feito exclusivamente para clientes do Banco do Brasil, a vendas de ingressos virou uma tremenda palhaçada, a falta de ensaios prejudicou a diva Maria Bethânia.
"Bethânia foi a mais prejudicada. Trabalhou menos ainda que os outros, interrompida pela morte da irmã, Nicinha, há um mês. O efeito foi sentido em cena. A cantora teve que recorrer a teleprompters no chão do palco para colar a maior parte das letras. E, presa a eles, foi-se embaralhando na interpretação. Bethânia não conseguiu ser Bethânia" Folha de S. Paulo (22/11/2011).
"[...] Ela também se atrapalhou na leitura de versos em papel impresso apoiado numa estante de partituras. Não há encanto que mantenha o interesse do público em situações como essa. Ainda que no teleprompter dê para disfarçar melhor, cantar lendo, sem dirigir o olhar para a plateia, como no caso de Vai Trabalhar, Vagabundo e até A Banda (no bis), que todo mundo conhece, fica frio, burocrático. O Estado de S. Paulo (22/11/2011).
O trecho de duas reportagens falam por si, é simplesmente lamentável, ver que tenha acontecido tudo isso. Como se sabe, Bethânia é famosa pela organização, dedicação e disciplina e fatos como esses nos faz sentir em uma cultura cada vez mais vulgarizada e marcada pelo mercadismo, vende-se compra-se, sem se importar com a qualidade e credibilidade outrora pensada.

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