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A mocinha a direita e seu algoz, a mudança de fase e personalidade marcará toda a trama (divulgação) |
João Emanuel Carneiro não fez rodeios, chegou e colocou para quebrar já nas cenas inicia de Avenida Brasil quem seria quem, a ardilosa vilã Carminha, magistralmente interpretada por Adriana Esteves, e até a mocinha de Rita interpretada lindamente por Mel Maia, foi uma sequência estridente de falas, situações e maldades de uma para com a outra, com a participação luxuosa do mestre Tony Ramos.
Rita tentou alertar o pai das maldades da madrasta, mas parecia tarde demais, assim como toda novela, a vilã sai ganhando, era um desafio desmascarar a vilã já nos 45 minutos iniciais da obra, uma queda da escalada ao atropelamento em plena Avenida Brasil, que dá o título da trama, Tony Ramos entrou e saiu divinamente, dando espaço para a segunda parte da trama, Carminha vê um jogo do destino colocando o bobo jogador de futebol e astro da atualidade Tufão (Murilo Benício) em sua vida, é a galinha de ovos de ouro que a colocará como madame na segunda parte da história.
Das maldades extremas de Carminha e da fofura de Rita, a trama foi concentrada na vilã. Ela está conduzindo toda a trama para que no futuro seja o alvo da mocinha que fará barbaridade em busca de justiça. Mas Carneiro embarcou em um grande desafio, perder um capítulo da novela pode estragar toda a repercussão e deslanchar um desinteresse do telespectador e a audiência está bem abaixo do mega sucesso de Fina Estampa.
Apesar das mesmices de Vera Holtz, Eliane Giardine e Heloisa Perissé, nada tira o brilho da novela. É um novelão que promete pegar o telespectador, não só pela história instigante, mas também pelo fato de conseguir ter argumento sem relaxar na barriga costumeira em novelas e principalmente nas últimas que foram ao ar.
João Emanuel Carneiro já provou ser talentoso, mas como novela é matar um leão por dia, ele terá ainda uma verdadeira selva para desbravar.
Avenida Brasil
Às 21hs.
Cotação: Ótima.
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