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Do texto fraco à direção maniqueísta, Carrossel estreou ontem com enorme barulho nas redes sociais, como qualquer outra novela nos tempos atuais, com uma câmera chata e arrastada passando pelo cenário cada vez mais cara de cenário, está certo, todos sabemos que é novela e é tudo mentira, mas vamos lá, o mínimo de qualidade é o que esperamos.
A trama é simples, crianças sapecas, professora linda e bem intencionada e um casal protagonista, Cirilo (Jean Campos) e Maria Joaquina (Larissa Manoela) foram os primeiros a entrarem em cena, ele brilhou bem mais do que qualquer outra pessoa, tem mesmo cara, voz, olhar e sorriso de um bom ator. Ela, mais decoradora de texto (ruim por sinal) impossível. Nem mesmo a professora Helena, interpretada pela linda Rosane Mulholland, conseguiu a proeza de convencer, texto chavão e interpretação chula, foi o que se viu.
Um sem fim de imperfeições, uma trama arrastada e repleta de chavões mal aproveitados, falar de criança e para criança é complicado demais, precisa ter o dom e uma linguagem bem específica, caso contrário cai na armadilha de ser piegas. Não à toa foi o destaque de Maysa, essa uma talentosa de longe.
Terceira adaptação de Íris Abravanel é tudo 'tão' brincadeira de família que perca pela ridicularização, como nas tramas anteriores. Na coluna de Alberto Pereira Jr de 8 de maio a manchete "Carrossel tem padrão da Globo" diz Silvio Santos, era pura piada (dita a cada estreia) a trama ficou na vice-liderança e foi um dos assuntos mais comentados do Twitter por horas, ganhou chamada no jornalismo da emissora, mas não foi capaz de nada mais que tapar buraco.
Vejamos os próximos capítulos.
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;)