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"A mudança significa hoje voto em Aécio, nulo ou branco" diz Rede de Marina Silva


O grupo político Rede Sustentabilidade - pré-partido que foi barrado pela justiça por não conseguir assinaturas suficientes para sua fundação este ano - declarou na última quarta (08) o apoio para o segundo turno das Eleições 2014, no dia 26 de outubro.

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"A síntese da mudança significa hoje voto em Aécio, nulo ou branco" disse Walter Feldman, porta-voz da Rede, após uma reunião, segundo a Folha de S. Paulo, que durou até a madrugada desta quinta (9).
A Rede ainda definiu que Marina Silva tinha a liberação de declarar seu apoio individual, ainda segundo a reportagem, dentro da própria rede Sustentabilidade "integrantes que resistiam em declarar o voto em Aécio" acabou por firmar o acordo de "liberar os votos branco e nulo."
Marina Silva ainda tem o apoio do PSB - que declarou apoio no tucano - para se manifestar livremente, independente do partido.
DIVISÃO
Luiza Erundina disse que "Desde o inícoio do processo eleitoral, tanto Eduardo Campos quanto Marina Silva defenderam ser preciso superar a velha polarização entre PT e PSDB. É incoerente, depois de tudo o que se passou, reforçar um desses polos agora. É ainda mais vexatório declarar voto para uma candidatura notadamente conservadora, que defende posições tão contrárias ao que defendemos, como a redução da maioridade penal" disse a coordenadora da campanha de Marina Silva.
Segundo reportagem da Carta Capital, Erundina e Glauber Braga decidiram por abandonar a reunião. "Saímos no momento  em que eles começaram a redigir a carta de apoio a Aécio" disse a deputada que foi reeleita por São Paulo.
Ainda segundo a reportagem da Carta Capital votaram pela neutralidade os senadores Lídice da Mata (BA) e Antonio Carlos Valadares, Bruno da Mata (Secretário de Juventude), Roberto Amaral (Presidente do Partido) e Joílson Cardoso. O senador João Capiberibe (AP) foi o único a votar pelo apoio em Dilma Rousseff (PT).
Erundina disse ainda que "é inegável que há uma crise interna, uma divisão dentro do partido" que a crise deve ser acentuada na próxima segunda-feira (13) quando ocorre a eleição da nova presidência da "Rede", já que o atual presidente que busca reeleição votou na neutralidade.
ANÁLISE
A "Rede" parece um grupo de perdidos da velha política em busca de uma nova política nacional, ali sem têm medalhões de toda política em uma guerra centralizada em um grupo em busca de poder.
Erundina, por exemplo, que seria vice de Fernando Haddad (2012) - em apoio claro ao PT - acabou saindo de cena quando o PT teve o apoio de Paulo Maluff, foi para o PSB depois de não conseguir fundar ao lado de Marina a "Rede" após suspeitas do partido apresentar assinaturas falsas e terem perdido o direito de fundação na justiça.
Com a morte de Campos assumiu a coordenação da campanha de Marina, mas ficou nos bastidores, Marina que tanto defendeu a não reeleição, é a cabeça de um partido que o próprio presidente busca a reeleição na próxima semana.
Aí eu te pergunto: coerência para que?

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