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#OrgulhoLGBT: #ParadaGay2015 acontece neste #domingo7


Com R$ 700 mil a menos, a Parada do Orgulho LGBT será realizada neste domingo (7) na Avenida Paulista, a Prefeitura anunciou recentemente que cortaria a verba para o camarote no Conjunto Nacional (500 mil reais) e diminuiu a verba em 35%.

Cerca de 85% de lotação é a previsão da taxa de ocupação, a mesma dos anos anteriores, segundo reportagem da Folha, que entrevistou Bruno Omori da ABIH (Associação Brasileira da Indústria de Hotéis).

"Era um ano em que esperávamos avanço, mas teve esse corte" e que dificuldade é maior "com menos dinheiro, perde a grandiosidade e a possibilidade de ajudar mais a cidade", segundo o presidente da APOGLBT, que organiza a Parada, Fernando Quaresma

A Feira Cultural realizada na quinta-feira (4) foi financiada pelo Governo do Estado, com valor entre R$ 300 mil e R$ 400 mil segundo reportagem do UOL.

A ideia da 19ª edição do evento é que a população LGBT resgate a alegria, em meio à violência homofóbica. "É um dia de festa para 364 de opressão" disse Quaresma, em entrevista ao portal Terra.

REAJUSTES
O camarote custou R$ 900 mil para a Prefeitura que resolveu cortar o espaço do calendário de atribuições, ali eram recebidas 800 pessoas entre convidados dos organizadores e do órgão público. Este mesmo valor poderia financeira por seis meses o programa Transcidadania - projeto municipal que dá bolsas de estudos para travestis e transexuais.

Os recursos que seria repassados para a Coordenadoria LGBT teve um corte de 58% - eram R$ 8 milhões e passou para R$ 3,4 milhões, ainda segundo o UOL.

A organização convida a todos que comentem as atrações com a hashtag #OrgulhoLGBT. Uma restrição, na minuta do termo que a APOGLBT e a Prefeitura de SP assinam todos os anos, proibia a associação de cobrar de empresas que desejam ter trio-elétrico no evento de domingo (7), foi a primeira vez que a Prefeitura determinou a proibição da taxa, mas recuou devido ao curto prazo de mudanças.

A 'não cobrança' da taxa - que variava entre R$ 9 mil (à vista) e R$ 13 mil (parcelado), para a Prefeitura é indevida por se tratar de um evento em via pública, a Promotoria-Geral do Município via o ato, da cobrança, como uma forma de privatização do espaço público. "O uso do espaço público não pode ser cobrado" afirmou José Carlos de Freitas, da 1ª Promotoria de Habitação e Urbanismo da capital, em entrevista ao jornal O Estado de S. Paulo.

A APOGLBT afirma que a cobrança da taxa é uma das principais receitas da associação. "Com o que arrecadamos na Parada, além de investir no evento, mantemos nossa entidade", disse o presidente da associação Fernanda Quaresma, ao Estadão. Uma pulseira, dando entrada livre em alguns trios-elétricos, chegou a ser comercializada, mas depois foi cancelada pela APOGLBT.

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