O Prefeito da cidade de São Paulo, Fernando Haddad (PT) e o Governador
do Estado, Geraldo Alckmin (PSDB) ficaram constrangidos aos serem
questionados sobre verba, segurança pública e homofobia durante a
coletiva de imprensa que antecedeu a Parada do Orgulho LGBT neste domingo (7).
"A promessa sua de campanha era de mais aporte" disse um dos
coordenadores da Parada Gay, Nelson Matias, ao prefeito Haddad. Matias
ainda disse que tentou contato várias vezes "Temos vários ofícios encaminhados. A relação foi muito difícil".
O Prefeito por sua vez respondeu aos questionamentos dizendo que o
evento não sofreu prejuízo com o corte de verbas "O custo da Parada foi
integralmente pago pela Prefeitura, como foi em todos os anos", disse
que o corte foi referente ao camarote que era pouco utilizado e caro e
que "a [Feira Cultural] foi arcada pelo governo do Estado, como acontece no Rio de Janeiro. E qual é o problema disso?" concluiu.
Já o Governador Alckmin foi questionado sobre o andamento do caso de
'transforbia' que envolveu a travesti Verônica Bolina, em abril. "O caso
foi denunciado pelo Ministério Público. Foi feita uma sindicância pela
corregedoria da Polícia Civil, por determinação da Secretaria de
Segurança Pública" e que "foi aberto um inquérito e toda apuração está
sendo acompanhada pela presidente do conselho LGBT" afirmou.
CUSTO
A Prefeitura gastou oficialmente R$ 1,3 milhões e a expectativa é de R$
60 milhões entre nos cofres do comércio paulista com o evento, segundo
reportagem do Jornal Nacional, 90% dos hotéis estão com capacidade
esgotada.
Informações do G1.