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Editora Abril para de editar Playboy

A editora Abril anunciou na tarde desta quinta que deixará de editar as revistas Playboy, Men's Health, Women's Health, as últimas edições serão publicadas em dezembro. GERALDOPOST entrou no site da abril.com.br e ainda é possível fazer a assinatura das revistas que foram anunciadas pela Abril.
Para os assinantes a edição de dezembro será entregue normalmente e terão a oportunidade de escolher outra revista tanto na versão digital quanto impressa. 
"Temos marcas fortes, marcas respeitadas, que pautam o país em moda, beleza, política, negócios e diversos outros temas, como o mercado automotivo, design e decoração. O que estamos ofertando ao mercado publicitário com muito sucesso é a Jornada do Consumidor. Nossos anunciantes acompanham seu grupo definido de consumidores nos ambientes on e off-line - na web, nas redes sociais, em nossos sites, em nossas revistas, no mobile, onde seja -, entrando assim nas conversas que definem as decisões dos consumidores. Com a criação do Estúdio ABC e do Abril Big Data, o ABD, facilitamos a participação das marcas nesses encontros, nessas conversas. É o nosso expertise na criação de conteúdos e em encontrar os consumidores a serviço de nossos parceiros de negócios", diz o Presidente da Editora Abril, Alexandre Caldini.
A emissora alega que está dando continuidade "á estratégia de reposicionar-se focando e dirigindo seus esforços e investimentos às necessidades dos leitores e do mercado".
OPINIÃO
Há anos não compro uma revista Playboy, confesso que durante a adolescência as modelos, artistas e afins, que recheavam a revista sempre me chamaram a atenção, lembro-me d eedições históricas como de Adriana Galisteu (se depilando), da 'sem terra', de ângela Vieira e os lindos girasssóis na Itália e duas de Deborah Secco, esta que enfrentei uma fila gigantesca no dia dos pais de 2002, na livraria Saraiva do Shopping Higienópolis. Foi neste dia inclusive que me deparei com Ana Paula Arósio andando divamente pelo barrio.
Lembro-me também de Vera Fischer, Betty Faria e Claudia Ohana, a última que comprei foi para ler a entrevista de Walcyr Carrasmo, em junho de 2013, no mês de lançamento da novela Amor á Vida, comprei á toa, foi ali que percebi o declínio de seu conteúdo sensual e jornalístico. Tinha muita coisa ruim.
Lembro-me ainda dos descontos para moteis, indicações de vinhos para determinadas ocasiões e de moda para homens, além das colunas com apelo sensual sem nú, tinha até Gabriela Duarte, em determinada edição. Mas inesquecível mesmo eram as piadas na última página.
Li na Playboy entrevistas como de Maria Bethânia, Maitê Proença e Ney Matogrosso, este último polemizou bastante.
Bateu saudade. Eram entrevistas gigantescas, gostosas de serem lidas, que na edição com o Carrasco, já estava em declínio.
Foi o fim.

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