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Alexandro Haddad, empresário e produtor que trabalhou com Rogéria, prepara doc-ficção sobre a atriz

Alexandro Haddad, o empresário e produtor que trabalhou com Rogéria (1948-2017), está finalizando um documentário sobre a vida e obra da atriz e cantora, que morreu em setembro de 2017. Com estreia prevista para maio, mês que Rogéria completaria 75 anos, a produção terá entrevistas de Jô Soares, Aguinaldo Silva, Jane Di Castro, Betty Faria entre outros artistas e pessoas que conviveram a grande diva. O doc-ficção, apresentará a vida de Rogéria desde a infância, passando pelo auge de sua carreira na TV e no Teatro.

"Já tinha fechado com ela em vida. Vai ser uma grande homenagem, uma linda história", conta Alexandro Haddad, que concluiu: "É um vazio tão grande que ela me causou, nos causou, né? Vai ser uma história linda para eternizá-la". 

Parte do elenco e Alexandro Haddad, produtor artístico do doc-ficção (Fotos: Alexandro Haddad)
O filme é baseado no olhar do empresário, que acompanhou a nossa estrela e diva por anos. Haddad assina a produção artística em co-produção com a Roda Filmes e Brisa Filmes, a obra terá como título "Rogéria - Senhor Astolfo Barrozo Pinto".

EM CENA

Quem vai interpretar Rogéria na produção será o ator Alessandro Brandão, a drag queen, Rouge, da novela Pega Pega, exibida no ano passado na faixa das 19h na Globo. Indagado por GERALDOPOST sobre a preocupação em ter um homem cisgênero interpretando a atriz, Haddad nos disse: "Te respondo com palavras e uma tese Rogeriana: a arte independe de gênero".

As atrizes, atores e produtores LGBTs, e especialmente os trans (transexuais ou transgêneros) buscam ao longo dos últimos anos, a representação Trans, seja na sociedade ou nas artes, pedindo para que personagens transexuais sejam interpretados por transexuais. Dois casos famosos e recentes causaram polêmica no Brasil, quando a autora Gloria Perez, chamou uma atriz cisgênero para fazer o trans Ivan na novela "A Força do Querer", e também com a peça "Gisberta", que o ator Luis Lobianco, interpreta a travesti brasileira assassinado em Portugal, que ajudou a mudar leis no país lusitano.

Haddad conclui com "Rogéria aconteceu antes desse labirinto de identidade de gênero. O Brasil vai se emocionar com uma história linda com muito carinho, amor e respeito".