No livro Lurdes começa a escrever um diário para falar sobre a vida de mãe, após ter os filhos criados e longe dela: os filhos Magno, Érika, Ryan, Camila e claro Domênico. Ela fala sobre solidão, humor e irreverência, como a personagem interpretada por Casé na novela das nove.
"Dona Lurdes é a minha mãe, é a sua mãe, a vizinha, a babá, a doméstica, a professora, a motorista, a costureira, a cozinheira... Existem muitas donas Lurdes pelo Brasil”, diz Manuela em texto que precede o livro.
Por enquanto, o Diário de Dona Lurdes será um spin-off literário, para a TV a autora está escrevendo uma das próximas novelas originais do Globoplay, este ainda ainda terá o lançamento da segunda temporada de Justiça. A sessão de autógrafo será entre 19h e 21h30 em uma livraria em São Paulo.
Assim como na novela, a autora dá voz para as mães brasileiras e retrata a maternidade, coisa que apenas uma mãe é capaz de fazer: se doar por inteira por um filho: "As mães dão o que não têm e tiram força da fé e do amor, todos os dias, para criarem seus filhos", afirma a autora na apresentação da obra.
Não apenas os telespectadores, órfãos da novela excibida no auge da pandemia, mas para todos que e todas que se sentiram desamparadas quando o filho vai embora e tem sua vida própria. Pode ser um incentivo para que leitores passem a colocar os sentimentos no papel e criem seus próprios diários.
"Que jeitinho, suave, amoroso e reflexivo que a Manuela encontrou de a gente saber como [a Dona Lurdes] tá passando, que rumo tomaram os seus filhos e por onde anda essa mulher que o Brasil inteiro se apaixonou!", escreve no prefácio Regina Casé - que deu vida à personagem na novela.
.jpg)
0 Comentários