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#PARADALGBT: A 3ª Edição de GERALDOPOST MAGAZINE

A terceira edição de GERALDOPOST MAGAZINE está com ar com uma reportagem especial sobre a LGBTfobia no país, que mostra que a cada 30 horas um LGBT é assassinado no país. Dentro deste cenário há entrevistas com Marcelo Cerqueira, presidente do GGB (Grupo Gay da Bahia), que edita e monitora o site www. homofobiamata.wordpress.com, que é o único site que relata estes "homocídios" no Brasil

SYMMNY LARRAT é uma vitoriosa, não tem como fugir do chavão ao apresentar a primeira trans a assumir a Coordenação de Promoção dos Direitos de Lésbicas, Gays, Travestis e Transexuais da Secretaria de Direitos Humanos da Presidência da República no Ministério das Mulheres, da Igualdade Racial e dos Direitos Humanos extinto pelo então presidente em exercício Miguel Temer (PMDB), em menos de 24 horas após assumir o cargo.

Symmy nos conta que o Ministério virou pasta dentro do novo Ministério da Justiça e Cidanania, que para ela, dificulta o principal objetivo da "Secretaria que é tentar diminuir este impacto negativo que está no DNA machista, misógino, transfóbico e racista do Estado [...] a gente vai disputar o orçamento com armas."

Natural de Belém do Pará, onde começou sua carreira política no Grupo de resistência de Travestis e Transexuais da Amazônia e do Conselho Estadual LGBT, foi assessora na Secretaria de Direitos Humanos da Presidência e coordenadora do projeto TransCidadania, na Prefeitura de São Paulo, no ano passado.

Em entrevista EXCLUSIVA via áudio do Whatsapp ela fala das políticas públicas da Secretaria, da necessidade de se fazer um ceso LGBT e da situação política atual do país e comenta a chegada do PMDB ao poder "por um mecanismo de um Golpe, de um ataque à democracia e aliado com os piores conservadores deste país".

GERALDOPOST: COM O FIM DO “MINISTÉRIO DAS MULHERES, DA IGUALDADE RACIAL E DOS DIREITOS HUMANOS” A HOMOFOBIA PODE AUMENTAR? 
SYMMY: É uma reação em cadeia, a gente tem um espaço que constrói, ou tenta construir, política pública dentro da Coordenação. O Estado tem em seu DNA dificuldades: a transfobia, a misoginia, o machismo, o racismo... Está no DNA do Estado. O que nós fazemos com a Coordenação, tem uma Coordenação LGBT, tem o Ministério dos Direitos Humanos, de Mulheres, Igualdade Racial, Juventude é tentar diminuir este impacto negativo que está no DNA do Estado. Não ter estruturas como estas, dificulta, ou ter estruturas como estas ligadas ao Ministério da Justiça, por exemplo [dificulta]. A gente vai disputar o orçamento com armas, com a lógica do prender, do colocar em qualquer tipo de crime, sem distinção, em criminalizar, em punir, em perseguir sem prevenir, essa é a lógica que a gente tem ainda hoje no Estado, é esta lógica militarista que a gente tem. E isso sim prejudica as ações de prevenção, prejudica uma construção que estávamos fazendo: isso tende a deixar com que menos punições por conta de ações homofóbicas. E isso faz com que, com certeza, os casos de homofobia tendam a aumentar. Isso a gente vai ver na prática porque o Estado não quantifica estes casos.

NA PÁGINA DO SDH.GOV.BR TEM UMA POSTAGEM SOBRE A VUIOLÊNCIA HOMOFÓBICA DE 2013, COM DADOS DE 2012, EXISTE UM PROBLEMA SÉRIO NO PAÍS: NÃO TEMOS UMA ENTIDADE COM DADOS ESTATÍSTICOS SOBRE A LGBTFOBIA. COMO MUDAR ISSO? A gente já disponibilizou os dados de 2013. É muito ruim nós não termos dados, esses dados ainda são, na minha opinião, importantíssimos. São muitos dados da denúncia da violência e não da violência em si. Primeiro é necessário que o IBGE faz um censo LGBT (Lésbicas, Gays, Bissexuais, Travestis, Transexuais e Transgêneros), nós precisamos saber quem somos neste país. Nós sabemos quantas mulheres ribeirinhas existem, mas não sabemos quantas mulheres Trans existem. Nós sabemos quantas mulheres com deficiência tem no país, temos essa estimativa, não temos de pessoas Trans. Isso cabe a todos os LGBTs, nós precisamos de dados, do IBGE, de dados da Segurança Pública, Sistemas de Informação, de coletas deste país do serviço público deste país que precisam cadastrar e identificando a orientação sexual e identidade de gênero para a gente poder ter a dimensão real, não só da violência, mas do acesso à educação, do acesso à saúde. E isso enquanto nós não começarmos a quantificar por gênero, orientação sexual, nós vamos ter esta debilidade e isso para questão de políticas públicas, de indicadores de políticas públicas é muito ruim.

O PMDB NÃO TEM UM SETORIAL LGBT. ISSO É PRATICAMENTE UMA AMEAÇA AO PÚBLICO LGBT, NÃO ACHA? Esta pessoa que está governando o país não ter no seu partido este debate é muito ruim, isso nos aponta uma dificuldade de diálogo. Mas o governo não é composto só por quem governa, só pelo Presidente. É um Governo que está aí, pra não dizer outra coisa, composto por vários partidos que têm as suas setoriais, eu acho que o risco não é o PMDB não ter um setorial LGBT, um risco pra mim como o PDMB chegou a governar, por um mecanismo de um Golpe, por um mecanismo de um ataque à Democracia e aliado com os conservadores, os piores conservadores deste país.

COMO FICAM OS DIREITOS LGBTS COM O ATUAL GOVERNO? Os direitos LGBTs no momento, que valem aí frisar, estão concentrados no Judiciário e no Executivo, sejam os executivos a nível Nacional, Estadual ou Municipal, que por menos que tenham feito, na avaliação dos movimentos sociais, ainda é o que nós temos, ainda tem tentado fazer o seu papel. A dificuldade está aí exatamente no Legislativo, tão conservador e que agora operando nesta estratégia tem uma relação umbilical com quem está no comando do país no momento, desta forma a gente pode esperar o pior.

GERALDOPOST convidou quatro pessoas para fazerem uma pergunta para Symmy Larrat, o DJ e pré-candidato a vereador pela cidade de São Paulo, André Pomba, o hair stylist Lucio Serrado (vítima de homofobia em 2010), os universitários Renan Henrique e Murilo Pisani, e o presidente do grupo Gay da Bahia Marcelo Cerqueira.

ANDRÉ POMBA: QUAL A ESTRUTURA E VERBAS PARA AÇÕES AFIRMATIVAS QUE VOCÊ TINHA NA COORDENADORIA? Ainda não chegou para a gente, no momento por conta de toda turbulência que o país tem vivido o orçamento deste ano. Eu sei que de emendas parlamentares, nós tínhamos cerca de R$ 1 milhão. De emendas parlamentares o qual nós tentamos encaminhar, deixar todas encaminhadas, até o determinado momento. Não sei o que vai acontecer com estas emendas. Mas o orçamento, ainda não tenho esta informação, por conta de tudo o que aconteceu e como nãos não somos mais ministério nós não temos nosso orçamento que existia agora dentro do Ministério da Justiça e da Cidadania. O que vai ser relocado para LGBT eu não posso informar.

LUCIO SERRANO QUANDO VOC~E ASSUMIU O CARGO? QUAL FOI A SUA PRIMEIRA ATITUDE? Minha primeira ação foi tomar conhecimento do que tinha, eu já conhecia em parte, já tinha sido assistente. A minha primeira atitude foi tentar construir mecanismos e ações para a construção de uma política nacional LGBT. Por que isso? Porque nós temos um condutor do que deve ser uma política à nação, do enfretamento à violência contra a mulher, da igualdade racial, da juventude, da pessoa idosa, da população de rua, e nas demais áreas. E nós não temos na LGBT. Os Estados em alguns lugares são coordenação, em outros lugares são assessorias, há mais enfrentamento à violência, em outro faz mais campanha de TV. Nós não temos uma linearidade. Você não tem uma orientação clara do Governo Federal, uma orientação nítida do para os governos do Estado e dos Municípios do que que é condução política LGBT. Essa foi a minha primeira preocupação, como é que a gente vai disputar um orçamento se a gente não diz exatamente o que que a gente quer. Então a gente iniciou um processo em parceria com o Conselho Nacional LGBT, com o Comitê de Gestores. E com um convênio com a Universidade da Bahia de espaços de participação popular que acontecerão ao longo deste ano, e ao final do ano, ao final deste convênio, nós termos instrumentos que seriam workshops, oficinas de rede, workshop de indicadores... Vários debates com a maior participação possível, para ao final deste processo construir uma política nacional que seria: uma resolução do conselho nacional encaminhada à presidência para assinatura via Decreto. Eu não sei se isso será dado encaminhamento, espero que sim. Mas este processo foi iniciado e a primeira etapa dele aconteceu na conferência em que todas as ações dos eixos vão ajudar a compor este debate que deve começar desta forma participativa em julho deste ano.

RENAN HENRIQUE: O MOVIMENTO DAS PESSOAS TRANSEXUAIS TEM UMA AGENDA MUITO DIFERENTE DOS OUTROS GRUPOS REPRESENTADOS NA SIGLA LGBT. NÃO É INCOMUM, ATIVISTAS TRANSFEMINISTAS, TECEREM CRÍTICAS, QUASE SEMPRE MUITO JUSTAS, OU FALANDO SOBRE O NÃO SE SENTEM REPRESENTADAS POR ATIVISTAS HOMOSSEXUAIS CISGÊNEROS. VOCÊ ACREDITA QUE UM DIA A MILITÂNCIA TRANSEXUAL ROMPERÁ COM O MOVIMENTO GAY? E SE SIM, ACREDITA QUE ISSO TRARIA OU NAO MAIS VISIBILIDADE ÀS CAUSAS TRANS? Eu não acho, não defendo e não acredito que a militância das travestis e transexuais deva sair da sigla LGBT, primeiro eu acho que a gente deve agregar, internacionalmente a gente já agregou às pessoas intersexuais, eu acho que a gente não tem que se dividir a gente tem que somar. O machismo, é presente em vários movimentos, inclusive nos movimento feminista. Tem muitas feministas que não querem as mulheres trans e travestis nos debates, homens trans e nem homens nos debates feministas. Então por aí vai, existe racismo no movimento LGBT e eu não acho que os negros LGBTs devam sair para compor um movimento. Acho que temos que ir juntos e juntas, superarmos nossas dificuldades e diferenças. Não é deixando de dialogar com nossos companheiros homens cisgeneros e gays do movimento LGBT que nós vamos construir uma sociedade com menos machismo. Nós temos que vencer o machismo dentro de nós mesmas, por que algumas militantes trans são machistas, e reproduzem seu machismo nas relações pessoais, isso acontece em vários movimentos. O que eu acho é que superar por vez este machismo sufoca, mas a gente está acordando, acordando com força, nunca se falou tanto de transexuais é a nossa vez de nos organizarmos. Claro que a gente precisa em alguns momentos, as lésbicas falarem com lésbicas, trans falarem com trans, mulheres falarem com mulheres, homens falarem com homens, gays falarem com gays, homens trans com homens trans e por aí vai. São especificidades que nós temos, que tem que ser debatidas especificamente. Eu sou totalmente a favor da união do movimento LGBT.

GABRIEL CRUZ: NOS MOVIMENTOS SOCIAIS QUE EU ACOMPANHO, POR MAIS DIVERSOS QUE PAREÇAM, SEMPORE NOTO POUCA PARTICIPAÇÃO DE PESSOAS TRANS, E GOSTARIA DE ENTENDER POR QUE ISSO OCORRE. É POR FALTA DE REPRESENTATIVIDADE? É POR RECEIO DE SOFRER TRANSFOBIA? É POR FALTA DE MOBILIZAÇÃO DAS PESSOAS TRANS? Realmente é muito difícil travestis e transexuais se organizarem, a imensa maioria precisa sobreviver dentro de uma lógica machista crudelíssima que diz como nossos corpos tem que ser, o padrão que eles têm que seguir. Isso dificulta muito. Por outro lado é mais fácil reunir trans com trans, que muitas vezes não se sentem representadas por conta deste machismo forte do movimento LGBT. Porque muitas vezes são usadas, e não se deixa essas pessoas falarem, é um universo muito diferenciado. Acho que a gente tem que romper com isso, existem muitas ações de vários companheiros e companheiras no sentido de diminuir isso, há uma dificuldade imensa de organização política no movimento Trans e no movimento LGBT, como um todo, mas bem mais forte no movimento trans. Eu acredito que nós só conseguimos superar isso se nós dermos vez e voz a estas pessoas, se nós sentirmos representadas. Por exemplo por vezes, a gente escuta: ‘ah agora as pessoas só querem falar de trans, os governos só querem fazer projetos pra trans’, invés de darmos às mãos e nos sentimentos representados por estes projetos. Eu por exemplo, se tiver uma única vaga para LGBT e se tiver uma lésbica ou tiver um gay eu sinto representada, porque muitas vezes quando a gente tem espaço e vai uma trans as pessoas não se sentem representadas. Elas querem essa reflexão é no sentido desta reflexão que a gente tem que fazer, pra dizer: ‘não nós vamos também organizar pessoas trans, não vamos deixar que só as trans se organizem, nós vamos dar apoio, nós vamos ser parceiros nesta construção. Falta um pouco isso, na minha opinião. Mas eu acho que a gente vem se superando, por exemplo, quando a Parada [do Orgulho LGBT] de São Paulo que coloca o tema da transexualidade e travestilidade. No ano passado Belém do Pará, a cidade de onde eu vim, colocou, acho que foi a primeira Parada que colocou o tema específico travestilidades e transexualidade, então eu acho que a gente está mostrando caminhos para superar isso e a gente precisa do movimento inteiro conosco para ajudar organizar e a gente conta com o apoio de todos e todas.

MURILO PISANI: SABEMOS QUE O BRASIL É O PAÍS QUE INFELIZMENTE MAIS MATA TRANS NO MUNDO. QUAL VOCÊ ACREDITA QUE SEJA PRINCIPAL FATO QUE FAZ COM QUE SEJAMOS OS QUE MAIS MATAM? E COMO É PRA VOCE CONVIVER COM ESSE FATO?
Nós somos o país que mais mata, dentre dos países que tem algum tipo de contabilidade. É bom frisar isso, não para minimizar, que a gente tem que enfrentar o problema e a gente só enfrenta o problema reconhecendo o problema. Mas, se não, a gente vai pensar: tem países que criminalizam que tem pena de morte e mostra que a gente mais mata que esses países, nestes países nem se mostram. Eu acho que a onda de violência, ela é uma reação cruel, é uma reação horrorosa, mas é uma reação ao ganho e visibilidade que a gente tem. Eu tenho amigas em países da Europa, escondidas e que saem sem salto alto e colocam o salto alto na rua para não serem ouvidas no corredor. Elas nem são vistas, eu acho que a invisibilidade é maior. Tem isso que tem que ser levado em conta. Mas isso não minimiza o impacto desta crescente violência contra travestis e transexuais no Brasil. Eu acho que isso só muda com uma coisa: a Educação. A gente precisa frisar na Educação. Só educação, para mim, consegue mudar essa realidade, que o mesmo cara que agride, o mesmo perfil de homem que nos agridem é o que nos procuram nas esquinas. Há uma hipocrisia muito grande, que por conta desta ignorância muito grande sobre quem somos nós, faz com que permita que essa violência, ela cresça desta forma. Eu acredito que, para além de Legislação, nós precisamos da aprovação da Lei João Nery urgente para trazer essas pessoas da invisibilidade ganhar espaços públicos e conviverem e a partir daí reeducarem a sociedade, nós precisamos de educação. Nós precisamos de aprovação de legislação e educação.

MARCELO CERQUEIRA: NA SUA OPINIÃO, VOCÊ ACREDITA QUE EXISTE "RECALQUE" DAS OUTRAS MULHERES COM AS MULHERES TRANS BEM SUCEDIDAS, CASADAS, COM FAMÍLIAS? VOCÊ ACHA QUE ISSO PODE GERAR ÓDIO DE ALGUMAS MULHERES CONTRA AS TRANS? Eu acho que essa questão de recalque vai de pessoa pra pessoa, vai de mulher cis para mulher trans, de mulher trans para mulher cis. O que eu acho é que aceitam a mulher trans, a mulher travesti se ela estiver na esquina. O recalque começa ao perceber que nós saímos dos guetos, saímos destas esquinas e vamos ocupar outros espaços. É aí que se dá essa questão, eu acho que isso gera ódio sim.

MARCELO CERQUEIRA: SER MULHER É CONDIÇÃO SOCIAL, ASSIM EXISTEM OUTRAS FORMAS DE SER MULHER. COMO ESSA MULHER INTERAGE COM O FEMINO EM GERAL? As mulheres travestis e trans sofrem muito com essa cobrança do corpo, por exemplo, se você não tem um “quadrilzão”, um cabelo... Você é menos mulher que a outra. Eu já escutei muito, ‘ah você é linda, mas aquela ali parece mulher mesmo’. Por que? Porque ela é lindona e a outra que é gordinha, que não tem silicone no quadril. É a cobrança do corpo perfeito. Perfeito no sentido, do padrão que é colocada na sociedade, elas não são cobradas não só de homens, como cobram das mulheres no dia-a-dia, mas das próprias mulheres. Então eu acho que essa cobrança pelo padrão estético da mulher é muito cruel, coloca então a saúde dessas mulheres trans e travestis em risco.
MARCELO CERQUEIRA: EXISTE UM MOVIMENTO NA INTERNET, ATIVISMO ONLINE, ONDE EXISTE UM PROTAGONISMO FEMININO, EM RELAÇÃO AO CORPO, CABELO, MODA, PADRÕES DE BELEZA. ISSO É CHAMADO DE QUARTA ONDA DO FEMIBNISMO, ONDE SE ENCAIXA A TRANS NESSA ONDA? 
Hoje em dia a gente está percebendo uma reação como nunca vi. Quando eu comecei a conviver neste universo essa cobrança estética era maior, hoje as mulheres estão dizendo: ‘Eu sou como eu sou. Eu sou isso. O meu corpo não está na minha alma’. Eu escutava muito isso: ‘ah é um corpo que abriga uma alma e a minha alma é feminina, não o meu corpo ele é feminino independente da minha genitália eu não estou aprisionada no corpo errado, este é meu corpo, eu amo o meu corpo e ele é um corpo de uma mulher, né? Independente se esta mulher é aceita nos padrões, ou não. Mas eu sou mulher, sou travesti, me considero assim, gosto do meu corpo como ele é, e eu acho que é esta onda que tem sido muito legal e essa pegada tem invadido essa galera trans que está se jogando.


IMAGENS: tiradas das redes sociais a fim de divulgação da promoção dos direitos LGBTs, revista não pode ser vendida.



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