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Parada LGBT: Boulos e Tabata marcam presença e Nunes vai fazer endoscopia


Dois os três principais candidatos a Prefeitura de São Paulo, Guilherme Boulos (PSOL) e Tabata Amaral (PSB) estiveram presente à 28a Parada do Orgulho LGBT neste domingo (2). Ricardo Nunes (MDB), segundo colocado nas pesquisas de intenções de votos, apoiador de Bolsonaro não compareceu.

Ricardo Nunes é o segundo Prefeito na história recente do país que não compareceu ao ato na Paulista, quem também não esteve presente no evento foi João Doria (na época no PSDB). O tema da Parada LGBT deste ano foi justamente sobre a importância de votar em candidatos que representem o público LGBT: Basta de Negligência e Retrocesso Legislativo - Vote Consciente por direitos da população LGBT+.

Prefeitos como Marta Suplicy (PT), José Serra (PSDB), Gilberto Kassab (PSD), Fernando Haddad (PT) e até o tucano Bruno Covas participaram do evento em anos anteriores.

“Existe uma tentativa no Brasil como um todo e aqui em São Paulo, da gente querer dizer que só alguns partidos podem levantar algumas causas. (...) Isso é um tiro no pé. É um erro. Nós precisamos que essas causas sejam da esquerda à direita. Erra ainda mais o prefeito de São Paulo que simplesmente não vem no maior evento da cidade. Esse é um evento que traz só de tributo quase R$ 100 milhões. Se a gente olha para os números do ano passado, R$ 95 milhões”, declarou Tabata Amaral, terceira colocada nas pesquisas.

“Acho que tem que falar porque ele [Ricardo Nunes] não veio é ele mesmo. Acho natural que um candidato apoiado pelo Bolsonaro e comunga valores bolsonaristas não venha a um evento que celebra a diversidade, enfrenta o preconceito e a intolerância. Parece que ele partilha desse preconceito e intolerância”, declarou Guilherme Boulos, líder nas pesquisas.

Ricardo Nunes não compareceu ao ato para fazer exames, em pleno domingo, “Eu tenho uma boa realização com a comunidade, mas realmente só tenho o domingo para fazer o meu retorno”, afirmou Nunes.

TEMA DA PARADA 

A Parada do Orgulho LGBT deste ano tem como tema a necessidade de representatividade no poder público. “Nós já chutamos a porta do armário. Agora é luta ou luto. Queremos travesti na Câmara, na Prefeitura e na presidência”, declarou Léo Aquila, coordenadora para Políticas LGBTI+ da Prefeitura de São Paulo, escancarando que a ausência do prefeito Ricardo Nunes mostra o quando ele nao faz parte desta representatividade.

“Nós somos cidadãos e merecemos a cidadania, não abriremos mão da nossa. Marcharemos essa tarde retomando a nossa bandeira brasileira. lembrando que o Brasil é o número um que nos mata, mas nós estamos aqui. O Brasil é preto, é LGBT, é indígena, é travesti, esse é o verdadeiro Brasil, nós somos o Brasil de verdade”, declarou Érika Hilton, deputada federal de São Paulo.

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