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Brigas, tapas e inveja: bastidores de “Por Amor", segundo revista e jornais

“Por pouco dias atrizes do primeiro escalão da novela não trocam sopapos no camarim”, assim inicia a reportagem da revista Amiga (Editora Bloch), de 1998, mostrando os bastidores da reta final de Por Amor, novela de Manoel Carlos, que está em reprise no Vale a Pena Ver de Novo.

GERALDOPOST tem se debruçado no arquivos das revistas Contigo! e Amiga, dos jornais Folha de S. Paulo e O Estado de Paulo, para relembrar notícias da época de exibição da novela. Serão pelo menos três postagens por semana, contando os bastidores e o desenrolar da novela que tem conquistado audiência alta na faixa da tarde da Globo.

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A Revista Amiga, traz na capa uma manchete sobre os bastidores da novela Por Amor: "Ti ti ti nos bastidores de Por Amor", ressaltando que os atores da novelas estavam pressionando o autor Manoel Carlos, que recebia vários telefones de atores que defendiam seus personagem e queriam bons finais.  Um ator do alto escalão teria levado um tapa de outro ator “porque não havia decorado seu texto”, relata a reportagem "Artistas exigem final feliz para seus personagens".

A reportagem conta ainda, que Fábio Assunção queria que Marcelo, seu personagem, fosse filho de Branca (Susana Vieira) e Atílio (Antonio  Fagundes). Para ele não tinha sentido algum o Léo (Murilo Benício) ser filho de Atílio. Já o ator Antônio Fagundes, que já tinha esbravejado que as melhores cenas e falas são da personagem Branca (Susana Vieira): “Susana Vieira carregou a novela nas costas e ainda teve que ouvir comentários de Antônio Fagundes, que reclamou, em alto e bom som que todas as falas e melhores cenas da novela estavam com a intérprete de Branca”, conta a reportagem da revista Amiga. Fagundes ainda não queria que seu personagem acabasse a novela com Helena.

Enquanto isso, Gabriela Duarte não se metia nisso e deixava à mãe, Regina Duarte, “a tarefa de convencer Manoel Carlos em escrever um final feliz para sua personagem”. Ainda segundo a reportagem as atrizes Susana Vieira e Viviane Pasmanter eram as únicas atrizes que não ligavam para Manoel Carlos.

DESCONTENTE

Quem também não gostou do papel na novela foi o ator Odilon Wagner, intérprete do personagem Rafael. O ator reclamou da abordagem em torno da bissexualidade do personagem, que larga a esposa e dois filhos 'por amor: "Quando o ator aceita um personagem como esse, ele fica estigmatizado. Achei que o Rafael seria um grande personagem, que eu teria uma compensação dramatúrgica", disse o ator em entrevista ao jornal Folha de S. Paulo

Se para Odilon não houve 'profundidade na discussão do assunto', para Manoel Carlos o ator ficou com medo do personagem: "Ele fugiu da raia", palpitou Maneco.

FINAL

As especulações da imprensa na época davam conta que Branca terminaria a novela pobre e trabalhando no salão de beleza de Lídia (Regina Braga). A revista Amiga já tinha antecipado que Laura (Viviane Pasmanter) morreria no final, e as especulações estavam em como seria esta morte e assim como a revista adiantou Laura acabou desaparecendo no mar, após a queda do helicóptero em que estava.

"Quanto às críticas, não leio quase nada sobre a novela quando estou escrevendo, porque tenho receio de me deixar influenciar", contou o autor em entrevista. Maneco na época, tinha sido convidado para dar aulas de roteiro nos Estados Unidos.

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