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'Mulheres Apaixonadas' volta hoje no VIVA

A novela Mulheres Apaixonadas volta a ser exibida nesta segunda (24), é a terceira exibição da novela e a segunda reprise, no Brasil. Mulheres Apaixonadas, de Manoel Carlos, conta a história de Helena (Christiane Torloni), que na primeira cena da novela reclama do marasmo do casamento, escrita por Manoel Carlos às pressas após o adiamento da novela Celebridade (Gilberto Braga), a novela substituiu Esperança em Fevereiro de 2003.

Tony Ramos e José Mayer, completavam o triângulo amoro principal da novela que tinha no elenco Maria Padilha, Giulia Gamm, Marcelo Antony, Vera Holtz, Regiane Alves, Helena Ranaldi entre outros.


Em entrevista, que consta no encarte do CD Duplo da novela lançado na época, Maneco disse que ideia surgiu antes mesmo de Laços de Família (novela que volta em breve no Vale a Pena Ver de Novo): "Depois de escrever tantas novelas e mais de uma centena de textos diversos para a televisão, resolvi montar uma painel de mulheres e suas paixões [...] é um mix de muitas histórias".

Em Mulheres Apaixonadas, Torloni vive a sétima Helena escrita pelo autor, muitos não contabilizam a personagem Lucia Helena (Helena Ranaldi) de Presença de Anita (2001), a única que não foi protagonista e nem fez parte de uma novela, Presença de Anita foi uma minissérie. "Acho um nome forte, de uma mulher que batalha, luta, enfrenta dificuldades e, mesmo que não as vença, sai sempre de cabeça erguida", conta o autor.

A mulher sempre foi a protagonista das novelas de Manoel Carlos, assim como seu universo e suas paixões: "Acho a mulher o centro do universo humano, nada se faz sem elas e sem elas também nada se transforma no mundo", disse o novelista que tem em suas obras a mulher como protagonista absoluta. O autor conta ainda o motivo de escalar sempre os mesmos atores: "Gosto de trabalhar com algumas pessoas. Reúno, sempre que posso, um grupo de atores e atrizes que admiro e para quem gosto de escrever."

Entre os atores que estão sempre no elenco estão Tony Ramos, Beatriz Lyra, Helena Ranaldi, Júlia Almeida e José Mayer, este último demitido em 2017 pela Globo. Em um caso especial, o autor comenta na entrevista, a presença do ator Umberto Magnani: "Devo confessar que talvez exista uma gotinha de superstição nessa escalação. O Umberto Magnani, por exemplo, não estava em 'Presença de Anita'. Quando me dei conta disso, criei o papel do médico especialmente para ele".

MERCHANDISING SOCIAL
Em Mulheres Apaixonadas, são muitas as tramas que podem ser consideradas tramas sociais, que na época, era chamado de merchandising social, entre eles histórias que continuam em voga no país, como a violência doméstica e violência contra o idoso. "No que se refere ao merchandising social, cuido de dar realce a problemas da terceira idade, mostrando como os idosos são relegados a um plano inferior no nosso país", conta o autor.

Na trama, a jovem Dóris (Regiane Alves) maltrata os avós Flora (Carmem Silva) e Leopoldo (Oswaldo Louzada), com agressões verbais e físicas. Na época, a trama teve uma pelo popular forte ajudando na aprovação/implementação do Estatuto do Idoso. Na trama de Raquel (Helena Ranaldi), que sofre com a violência doméstica do marido Marcos (Dan Stulbach), o país parava com a agonia que a personagem passava.

Segundo uma reportagem do Estadão, da época, na noite que a cena em que Raquel vai á Delegacia da Mulher denunciar o marido, o número de denúncia aumentou: "A média diária é de 20 casos, na maioria deles ameaças e lesões corporais. Na segunda-feira mesmo, o número subiu para 29 e a maioria das mulheres procurou a delegacia após a exibição da novela", revela a delegada titular Catarina Noble, que auxiliou o autor Manoel Carlos no episódio.

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