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PASSIONE: Análise

Logo que Passione começou uma trama de mistério estava instalada na sala do brasileiro, as investidas de Clara (Mariana Ximenes) e Fred (Reynaldo Gianecchini) para dar o golpe em Totó (Tony Ramos) estavam instaladas e sem muita divulgação o público estava demorando para aceitar a trama policial e inteligente de Silvio de Abreu.
Com o desenrolar da trama, foi divulgado pelo autor que um dos protagonistas iria morrer, o que foi ao ar hoje foi um desrespeito com o telespectador, afinal, Saulo (Werner Schünemann) é antagonista principal de quase todos os personagens, em uma cena fora do que foi mostrado no Fantástico, de domingo (10).
A trama policial está instalada, sem nenhuma novidade, afinal, na semana inteira estava dramatizado um ódio mútuo por Saulo, que bateu nos filhos, humilhou os irmãos, ameaçou os ex-comparsas e deu uma surra na mulher e em seu amante no capítulo de sábado, o capítulo anterior ao fim do mistério.
Silvio de Abreu não surpreendeu em absolutamente nada, fez a equipe gravar diversas mortes e a que foi ao ar foi a mais óbvia, coisa cada vez mais comum nas tramas policiais do autor, que em sua última novela fez da grande vilã a responsável por todas as armações de Belíssima.
Apesar do texto delicioso e das interpretações fantásticas de seu grande elenco, o autor erra e muito feio, enganou o público e escreveu uma trama muito comum. Não à toa que a audiência está cada vez menor no principal produto do país. Apesar da liderança absoluta, as novelas estão esgotadas, a imaginação dos autores cada vez mais capenga e faz o público migrar cada vez mais para outras mídias.
O público quer ser surpreendido e não ser tratado como idiota.

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