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OPINIÃO: A beeecha arrasa no horário nobre

Com "Fina Estampa" Aguinaldo Silva explode em audiência e é o grande colaborador para o aumento da audiência em 12%
Aguinaldo Silva na festa de lançamento da novela em Agosto.
A beecha do título é o autor da novela, que adora chamar as pessoas com este 'apelido'. O autor que escreve - no contraste - o personagem Crô, um gay é completamente fora do contexto da situação atual do Brasil - após Gilberto Braga e Ricardo Linhares tentavam 'educar' o país com os gays de Insensato Coração - desmoraliza 'a classe', tudo isso para causar, polemizar e é claro ter mais e mais audiência.
O Rabugento. Polêmico. Metido. Chato. Talentoso. Este último adjetivo é o melhor para falar do poderoso Aguinaldo Silva (67) é tão verdadeiro quanto aos anteriores, gostando ou não do seu estilo sarcástico, é o autor que domina o país no momento com sua Fina Estampa, repleta de clichês. Afinal, os clichês (dos mais chatos possíveis) são absolutamente tudo o que o telespectador adora.
Tem 'o marido de aluguel' que não troca de macação nunca (fora que está sempre limpo) ao gay hostilizado, a beeecha mais poderosa da teledramaturgia nacional, cria diversas polêmicas, acusa colegas de plágio, critica atores e trava uma verdadeira batalha contra jornalistas.
Aguinaldo é um dos mais influentes escritores do país, de sucesso mundial, também é supervisor de novelas em Portugal, é um dos mais assistidos do país, Roque Santeiro (1985), por exemplo, é a novela mais assistida e mesmo sendo colaborador oficial, sempre foi na prática o autor da trama, de Dias Gomes.
O único novelista a escrever apenas para o horário nobre, Silva, tem seu currículo grandes e inesquecíveis tramas. Senhora do Destino (2004) é seu último grande sucesso, não consegiu repetir o feito com Duas Caras (2008), além de serco-autor de Gilberto Braga na magnífica Vale Tudo (1988), Silva sabe como ninguém segurar o público na frente da televisão, e em Fina Estampa não tem sido diferente, a novela já a mais assistida (proporcionalmente falando) das últimas seis. Só agora após, 21 anos depois de Tieta (1989) que Silva deu à maravilhosa Lília Cabral um papel de destaque (isso só aconteceu após a 'desistência' de Glória Pires).
Definitivamente ele é a beeecha mais poderosa da teledramaturgia nacional

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