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'The Week', 'Clash Club' e 'Villa Mix' são consideradas 'impecáveis'; 'Rosas de Ouro' é interditada e 'Sala São Paulo' liberada

O jornal O Estado de S. Paulo convidou cinco especialistas a visitarem casas noturnas em São Paulo, Porto Alegre, Recife e Belo Horizonte, das 11 visitadas em São Paulo apenas três foram consideradas impecáveis.
Boate The Week, em São Paulo, que foi considerada impecável (JF Dirio/Estadão)
As casas impecáveis são The Week, Villa Mix e Clash Club, segundo reportagem publicada hoje (5).
"A The Week, na Lapa, com 4 mil m² de área construída – e cerca de 5 mil m² de área livre –, tem várias portas largas que podem virar saídas de emergência em caso de pânico. A Clash Club, na Barra Funda, chamou a atenção pela sinalização perfeita e a Villa Mix, na Vila Olímpia, por exibir material anti-inflamável no teto" informa a reportagem.
A maioria tem alvará e boa infraestrutura, mas não passaram na avaliação dos especialistas. Nas boates Rey Castro (Vila Olímpia) e Na Mata Café (Itaim Bibi) um extintor de água ao lado de materiais elétricos é um erro, o certo é usar C02.
“O corrimão da escada é mais largo do que o recomendado pelos bombeiros e no camarote há grades com barras soltas” segundo a reportagem na boate Na Mata Café.
Na The History, por exemplo, sofás barram a visibilidade de extintores, assim como as paredes com espelhos impedem a visibilidade de saídas de emergência.
Na boate Carioca Club extintores obstruídos (fora da visibilidade), alarme e luz de emergência desligados e porta de emergência que abrem para dentro (o centro é para fora) são os erros.
A boate She Rocks as portas de emergência são mais estreitas que o indicado. Na boate Outs a sinalização está fora da altura recomendada, que deveria ser acima de 1,80 m.
A boate Beco 203 não possui corrimão nas escadas e fios expostos em vários pontos, a boate Lapeju mesas obstruíam a saída e o número extintores não são suficientes, além de extintor vencido.
AS TRÊS 'IMPECÁVEIS'

  • Várias portas largas que podem virar saídas de emergência, em caso de pânico, é o diferencial da The Week, na Lapa.
  • A sinalização perfeitas de saídas de emergência é o diferencial da Clash Club.
  • O material anti-inflamável no teto da Villa Mix, chamou a atenção.
A Sala São Paulo foi vistoriada na manhã desta terça (5) e foi liberada para permanecer aberta, a vistoria estava vencida desde 13 de janeiro.


A quadra da Escola de Samba Rosas de Ouro, de São Paulo foi interditada na manhã desta terça (5) por irregularidades na parte elétrica, informou a assessoria de imprensa da escola. A quadra do "Rosas" estava na lista divulgada pelos Bombeiros na última semana junto a outros 25 lugares considerados inseguros.


RECIFE
A casa noturna Roof Tebas, inaugurada no final de 2011, foi lacrado pela prefeitura e pelo Corpo de Bombeiros, segundo reportagem do Estadão. A balada funcionava nos dois últimos andares do Edifício Tebas, na Av. Nossa Senhora do Carmo, centro de Recife.
"Se houvesse qualquer princípio de incêndio, todos ficariam presos" disse o comandante do Corpo de Bombeiros, o coronel Carlos Eduardo casa Nova, segundo a reportagem. Ainda segundo a reportagem cerca de 700 pessoas frequentavam o lugar a cada festa.

BELO HORIZONTE (MG)
A Josefine é sinônimo de qualidade "o local tem quatro saídas de emergência e portas frontais de vidro, que poderiam ser quebradas facilmente em caso de incêndio" e a última vistoria foi realizada em 7 de janeiro de 2013.
A boate Bwana, próxima a Josefine, informou que estão com toda documentação em dia, mas não informou a data da última vistoria. Na boate Jack Rock Bar decidiu adiantar a reforma, que seria realizada apenas depois do carnaval, a boate ficará fechada por quatro meses. No clube Chalezinho, que foi apontado como um dos três mais seguros de BH seus funcionários usavam broches informando 'que estavam preparados para qualquer emergência'. Levantamento mostrou que 40% das casas noturnas estavam irregulares.
Em Belo Horizonte a população pode ligar no 156 pedindo que uma casa seja fiscalizada.