Para quem não conhecia Tatá Werneck até a estreia de Amor à Vida acabou 
se deparando com a engraçada Waldirene, mas aqueles que a conhecem dos 
maravilhosos trabalhos da comediante na MTV, por exemplo, a sente um 
pouco engessada em cena, principalmente quando se trata de falas algo 
'estruturado' para uma novela, o improviso que a comediante fazia na 
antiga emissora era bem mais delicioso e não a deixava canastrona.
Mas Tatá não está de um todo ruim, ela além de super talentosa tem um 
carisma sem fim, mas o texto de Walcyr Carrasco, que é muito além do 
fraco a deixa limitada demais às caras e bocas de uma periguete que 
depois do tremendo sucesso de Suelen, em Avenida Brasil, e Maria 
Vanúbia, de Salve Jorge, que consagraram as atrizes Isis Valverde e 
Roberta Rodrigues, ao patamar mais alto da novela.
Nem mesmo a trilha sonora ajuda a periguete da vez, além do fraco 
desempenho de Elisabeth Savalla que está bem razoável. "Piradinha" e seu
 refrão chiclete nada mais é que uma música para a massa identificar os 
personagem e soou bem, casou com o personagem repetitivo (periguete) e 
com a mania de achar que 'a massa' adora música ridícula e personagens 
chavões.
Haja saco!

