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Apesar de deliciosa, "O Cravo e a Rosa" não vale a pena ver de novo

A novela O Cravo e a Rosa foi um mega sucesso de 2001 que foi reprisada, também com grande sucesso em 2003 e volta ao ar hoje no Vale a Pena Ver de Novo após 10 anos, será que vale a pena rever de novo?
A trama livremente inspirada em A Megera Domada e A Indomável, de Shakespeare e Ivani Ribeiro respectivamente, volta à faixa da emissora após cancelar a reprise de Cobras e Lagartos, de João Emanuel Carneiro.
A última vez que uma trama de Walcyr foi reprisada, Sete Pecados, teve de sair às pressas pois tinha naufragado a audiência da emissora, o mega sucesso O Clone, de Glória Perez, foi a substituta e prava o país com a reprise de um dos maiores sucesso da faixa nobre da emissora na década passada.
Da Cor do Pecado, de Carneiro, também foi reprisada pela segunda vez e não foi bem de audiência. Apesar do mega sucesso de Avenida Brasil, a emissora corre o risco de perder ainda mais audiência na faixa da tarde, quando o SBT lidera os comentários nas redes sociais com suas novelas mexicanas.
A história de amor de Petruchio (Eduardo Moscovis) e Catarina (Adriana Esteves) é uma delícia de se ver, ele um bronco querendo salvar suas terras e ela uma solteirona endiabrada que coloca todos os seus candidatos a marido para correr ao meio de mil vasos jogados e quebrados, será que ainda cola este tipo de humor?
Walcyr é uma mestre na faixa das seis, teve além de O Cravo e a Rosa outros sucessos como Chocolate com Pimenta e Alma Gêmea, mas amargou a audiência capenga com A Padroeira, Sete Pecados e Morde e Assopra, esta última envolvida em uma polêmica com Aguinaldo Silva que o acusou de plágio na época.
O humor escrachado dos protagonistas, o romantismo de Bianca (Leandra Leal) e Edmundo (Ângelo Antonio) e as traições de Dinorá (Maria Padilha) para com o marido Cornélio (Ney Latorraca) ganharam grande destaque, além da vilania de Marcela (Drica Moraes) sempre arrasando no papel de uma vilã impagável.
Mas não se pode deixar de esquecer do romance da maturidade entre Mimosa (Suely Franco) e o caipira Calixto (Pedro Paulo Rangel), sempre ótimos.
A novela não é ruim, mas também não é aquele tipo de trama que vale a pena ver acompanhada pela terceira vez, a emissora está pecando em usar tramas que saiu do ar há pouco tempo, a levar em consideração por exemplo, que existe uma exposição gigantesca de Luis Melo na televisão brasileiro.
Melo está no ar com papel duplo em Amor à Vida, como Atílio e Gentil, além de estar no ar como o vilão de A casa das Sete Mulheres no Canal Viva, como Bento.
Enquanto no Canal Viva que abriu uma enquete para saber qual novela o público gostaria de assistir, a Globo acaba agindo de forma arbitrária sem sequer ouvir a opinião daquele que é o dono do poderoso controle-remoto.