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Mesmo proibido pelo TSE, Bolsonaro volta a usar 'kit-gay' para atacar Haddad


Por determinação do ministro Carlos Horbach do Tribunal Superior Eleitoral (TSE) o Facebook e o Youtube tiveram que retirar do ar seis vídeos em que se afirma que o livro "Aparelho Sexual e Cia" foi adotado em programas governamentais enquanto Fernando Haddad (PT) era Ministro da Educação.

"Conforme a decisão, a notícia é sabidamente inverídica, uma vez que o livro jamais chegou a ser adotado pelo Ministério da Educação (MEC)", segundo o site do TSE. "Segundo o relator, a difusão da informação equivocada acerca da distribuição do livro gera desinformação no período eleitoral com prejuízo ao debate político, o que recomenda a remoção dos conteúdos com tal teor", diz ainda uma nota no site oficial do Tribunal Superior Eleitoral.

Na noite de quarta (24), o candidato do PSL voltou a fazer uma propaganda sobre o projeto "Escola sem Homofobia" em que ele chama jocosamente de 'kit-gay', no vídeo ele diz que tinha um beijo lésbico que seria 'mostrado para criançinhas'. O que na verdade, o projeto foi idealizado e pensado para jovens de 14 anos. "O kit continha três vídeos e um guia para professores interessados em abordar o tema com alunos do ensino médio -a partir de 14 anos", como mostra reportagem da Folha de 2012 - leia aqui.

A importância do kit era tamanha que José Serra (PSDB) quando Governador do Estado de São Paulo (em 2009) fez uma cartilha de combate à homofobia, em 2012, quando Bolsonaro e sua família já ataca o projeto de Haddad, ele tentou se desvencilhar do assunto. A mentira em torno do assunto é tamanha (principalmente pelo fato que o kit seria distribuído para crianças) que foi assunto de reportagem denunciando que a informação era #fake, do G1, por exemplo.