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Rodrigo Simas fala sobre sua participação em “Renascer”

O ator Rodrigo Simas encerra sua participação na novel Renascer nesta semana, a cena de despedida de José Venâncio aconteceu no capítulo de terça (23), como o reencontro entre o publicitário e a mãe Maria Santa (Duda Santos).

Em entrevista divulgada pela Globo o ator fala sobre esta despedida do personagem, elogia o ator Juan Paiva e a estreia do monólogo que encena já a partir de maio.

Na trama original exibida em 1993, o personagem saiu de cena após desavenças do ator Taumaturgo Ferreira com a direção e com o autor Benedito Ruy Barbosa, ele disse na época que tinha combinado com o diretor Luís Fernando Carvalho um tipo de encenação e que chegou a se negar a dizer falas pelo personagem, por não concordar com o rumo que estava sendo seguido pelo novelista.

Anos depois o autor Benedito Ruy Barbosa desmentiu e disse que a morte estava prevista na sinopse, como reviravolta na trama para não enfrentar uma barriga - momento em que a trama não apresenta novas ações - o que não ocorreu, já que a novela em 1993, enfrentou muito marasmo e momentos que nada acontecia.

Você se despede de ‘Renascer’ nos próximos capítulos. Que análise você faz sobre a trajetória do José Venâncio na história?

José Venâncio estava vivendo crises. Sempre tentando acertar e curar alguns traumas, mas dificilmente conseguia. Ele teve uma trajetória de encontros e desencontros terminando a vida numa tocaia sem nem saber de onde surgiu, mas sendo a consequência por ser um Inocêncio. 

O que mais te chamou a atenção no Venâncio?

O que mais me chamou a atenção no personagem foi observar como ele deixou de viver suas verdades e repetir padrões para agradar o próprio pai. Uma prisão dentro da própria cabeça.

De que forma as relações sociais com o pai, Buba, Teca e Eliana influenciaram a pessoa que ele se tornou?

Cada relação influencia de uma maneira diferente da outra. Mas todas são relações de convivências. Talvez o fato dele querer a aprovação dessas pessoas o fazia ter dificuldade de acertar nas escolhas.                 

Como foi gravar a sequência da morte de José Venâncio ao lado de Juan Paiva?

O Juan é uma pessoa admirável e um dos melhores atores da geração. Foi uma sequência difícil e trabalhosa. Não fizemos as cenas em ordem cronológica, viajamos para gravar na serra do Rio de Janeiro, mas conseguimos nos divertir.

E sobre a experiência de gravar dentro de um caixão durante o velório. Como foi?

Já havia morrido em cena uma vez, mas nunca tinha gravado dentro de um caixão. Sempre me perguntam se fiquei com aflição ou tive algum desconforto, mas não. Fiquei zero agoniado e tenso, pelo contrário. Estava confortável e ainda fecharam o caixão por alguns segundos. Em alguns momentos tinha vontade de rir durante os ensaios. 

Você destacaria alguma cena mais marcante ao longo desses últimos meses e por quê?

Começando por essa cena inédita com Mainha (Duda Santos), que será a última cena de José Venâncio na história e que foi bem especial fazer. Mas destaco ainda as cenas do início da trama com a Buba (Gabriela Medeiros) e outras com a Eliana (Sophie Charlotte) também.

Quais são seus projetos após a novela?

Com o término da novela vou fazer Teatro. Dia 3 de Maio já reestreia o meu monólogo: “Prazer, Hamlet” em São Paulo.

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