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Seis desafios para a comunidade LGBT, segundo advogado


Nos últimos avanços importantes têm sido conquistados pelo cidadão LGBT, mas está longe de ser um momento de calmaria. Para o advogado William Callegaro, especialista em Direitos Fundamentais e Secretaria Estadual do Segmento LGBT em São Paulo, existem diversos desafios que persistem na luta por direitos iguais.

"O objetivo deve ser a implementação de políticas públicas eficazes e a conscientização de que essa luta é por igualdade. Não podemos perder o foco, pois a todo momento, pessoas do segmento estão morrendo pela falta de ações efetivas", diz Callegaro. Em 2022, a união de pessoas o mesmo sexo chegaram a 11.022, por outro lado o cidadão LGBT segue sendo vítima da LGBTfobia.

Em 2023, houve 257 mortes violentas de pessoas LGBTQIA+ no Brasil, um aumento significativo em relação ao ano anterior. No Sudeste, os casos de violência cresceram 59%, com travestis e mulheres trans representando 58,24% das vítimas e homens gays 35,16%. Em São Paulo, a violência contra pessoas LGBTQIA+ aumentou 15 vezes nos últimos sete anos, segundo o Instituto Pólis.

Embora as decisões judiciais tenham sido favoráveis, ainda não há uma legislação específica que regulamente de forma clara e abrangente os direitos da comunidade LGBTQIA+. para a do avogado é preciso consolidar direitos e não depender de decisões judiciais temporárias: "É fundamental que os políticos assumam um papel ativo na criação e implementação de políticas que protejam e ampliem os direitos. Sem esse apoio, as mudanças necessárias não ocorrerão”, conclui.

O advogado enumera seis pontos importantes que o cidadão LGBT precisa ficar de olho e principalmente saber os desafios que os esperam:

Política e representação: A representação política da comunidade LGBTQIA+ é limitada, e a resistência conservadora dificulta a implementação de políticas inclusivas.

Violência e discriminação: O aumento no número de assassinatos reflete a persistente violência contra essa comunidade.

Legislação e direitos: Muitas leis necessárias para a proteção e inclusão da comunidade estão paradas ou enfrentam resistência política significativa.

Acesso a serviços de saúde: Pessoas LGBTQIA+, especialmente transgêneros, encontram dificuldades no acesso a serviços de saúde adequados devido à discriminação e ao preconceito.

Inclusão no mercado de trabalho: Apesar das políticas de inclusão em algumas empresas, a discriminação e o preconceito ainda resultam em menores oportunidades de emprego e desenvolvimento profissional.

Educação e sensibilização: A falta de educação sobre questões de gênero e sexualidade nas escolas contribui para a perpetuação de estereótipos e preconceitos.

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