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F5 da Folha mistura ficção e realidade, por puro sensacionalismo



Fico tentando imaginar até que ponto o F5 da Folha de S. Paulo vai chegar com manchetes como "Babi Rossi fica solteira após suposta traição com gay de "Avenida Brasil"".
Quando vi o destaque na página do F5 não acreditei, o que acontece muitas vezes quando acesso desde a sua estreia. Será mesmo preciso avacalhar tanto para ter audiência. A manchete, citada no primeiro parágrafo, nada mais passa do que uma conversa de fifi, Babi que é um Panicat (pasmem isso é profissão no Brasil) que nada mais passa do que uma assistente de palco de um programa humorístico e o gay de Avenida Brasil é um personagem da novela que é a maior audiência da televisão aberta brasileira.
Talvez seria uma manchete ficcional se João Emanuel Carneiro resolvesse movimentar a trama da novela das nove homenageando a Band, emissora que exibe o Pânico na Band, no qual Babi trabalha, o que seria obviamente impossível.
Aí eu pergunto ao editor do site: Será mesmo que para ganhar audiência e leitores o jornal precisa se rebaixar tanto a este tipo de manchete? Sites de fofocas existem de monte na internet, que é a mais prova de liberdade de expressão no mundo tecnológico, com blogs e redes sociais que são os maiores vilões de profissionais cheios de egos que odeiam críticas, mas o F5, não é de hoje, tem ultrapassando os limites do jornalismo sobre celebridade e se fincando cada vez mais na imprensa marrom.
Assim como na cobertura da Parada Gay quando a Folha publicou uma pesquisa sobre a maior torcida de futebol na Parada Gay, continua "a vontade de aumentar a audiência com gracinhas, sem precisar suar para fazer jornalismo", como comentou o ombusdman na época.
Vergonhoso.

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