Uma petição On-line no site Avaaz pede que o Levy Fidelix, do PRTB, que
concorre à presidência da república nas eleições, que serão no próximo
domingo, dia 5, após ele ter feito declarações homofóbicas no debate da
TV Record, no domingo (28).
A petição pode ser assinado AQUI.
A petição esclarece que a PL 122 não foi aprovada pelo Governo Federal,
mas no Estado de São Paulo a lei Estadual 10.948 de 2001, que "dispões
sobre as penalidades a serem aplicadas à prática de discriminação em
razão de orientação sexual", Leia AQUI uma cartilha da OAB-SP, sobre a
"Comissão da Diversidade Sexual e Combate à Homofobia".
REPERCUSSÃO
As declarações de Levy Fidelix tiveram grande repercussão em todo o
mundo, no jornal britânico The Guardian, que criticou também o formação
de eleição adotado pelo Brasil e disse que a noite de domingo foi
marcada como "uma noite ruim para a democracia e tolerância brasileira."
Dilma Rousseff (PT) em campanha no Bairro do Campo Limpo, zona sul de São Paulo, disse "Meu governo e eu, tanto publicamente quanto pessoalmente, somos contra
a homofobia e acho que o Brasil atingiu um patamar de civilidade no
qual todos nós não podemos conviver com processos de discriminação que
levem à violência."
BEIJAÇO
Nesta terça (30) na Avenida Paulista um grupo fará um "beijaço" contra
as declarações de Levy com quase 8 mil pessoas confirmadas.
APOIO DE BOLSONARO
Em entrevista ao Estadão desta terça (30) Levy Fidelix disse que está
sofrendo "perseguição" e que mantém suas falas e que não são homofóbicas
"Eu não corro do pau. A minha posição é a mesma, não é nada de
homofobia. Ao contrário, defendo a posição do pai, da mãe, da família
tradicional. Discriminação é o que fazem comigo, me chamar de nanico.
Não me dão os espaços que preciso e mereço".
Fidelix disse ainda que recebeu uma mensagem de solidariedade do
deputado Jair Bolsonaro (PP), um dos mais conhecidos políticos
homofóbicos do Brasil.
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